sexta-feira, janeiro 02, 2009

Conflito na Faixa de Gaza


O ano termina com cenas de dor e desespero na faixa de Gaza. Os conflitos entre Israel e Palestina tornam-se cada vez mais violentos e o sonho de paz para o ano de 2009, torna-se algo cada vez mais distante. Confira o motivo do conflito a partir das informações publicadas no portal do G1:


O cessar-fogo negociado pelo Egito, em vigor desde junho, foi desrespeitado diversas vezes pelos dois lados. Ele terminou em 19 de dezembro, rompido unilateralmente pelo Hamas.O grupo islâmico acusa Israel de não suspender o bloqueio que impõe à Faixa de Gaza desde que o grupo radical assumiu o controle do território, há dois anos e meio. O governo israelense responde que o Hamas não cumpriu a promessa de parar os ataques com foguetes contra cidades do sudoeste de Israel, nem reprimiu o contrabando de armas e explosivos para a Faixa de Gaza através de , também bombardeados no fim de semana pela Força Aérea de Israel.

O bloqueio cria enormes dificuldades para a população de Gaza, este estreito pedaço de terra a oeste de Israel, na fronteira com o Egito.
Com apenas um quarto da área do município de São Paulo, a Faixa de Gaza tem mais de 1,5 milhão de habitantes. No futuro, este território deve fazer parte de um estado para o povo palestino.

A ONU já afirmou que as barreiras israelenses impedem o abastecimento de produtos básicos, como comida e remédios, e causam uma profunda crise humana nesse espaço marcado por pobreza e superpopulação. Quando impõe barreiras à Faixa de Gaza, o governo de Israel, na verdade, mira o Hamas. O grupo, a maior organização islâmica nos territórios palestinos, é inimigo declarado do Estado de Israel e não aceita nem mesmo o direito de Israel existir.
Militantes do Hamas e de outros grupos armados infernizam a vida nos povoados e cidades israelenses vizinhos à Faixa de Gaza disparando mísseis caseiros, apelidados de "Qassams". Os projéteis, de baixa precisão, têm raio de ação relativamente curto, mas o serviço de segurança israelense diz que sua versão mais recente pode atingir alvos a até 40 quilômetros de distância.

Os Qassams costumam causar mais destruição do que mortes. Só de novembro até agora, quase 500 mísseis e morteiros teriam sido disparados de dentro da Faixa de Gaza contra alvos do outro lado da fronteira. Uma pessoa morreu no sábado e outra nesta segunda feira. Nos últimos dias, o governo israelense avisou várias vezes que não iria mais tolerar os foguetes, que causam insegurança constante entre os vizinhos da Faixa de Gaza.Apesar da intranqüilidade e das mortes provocadas pelos palestinos, a resposta militar de Israel foi criticada inclusive pelo governo brasileiro, que considera os bombardeios desproporcionais à provocação feita pelo Hamas.

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