ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
PROPOSTA DE TRABALHO AVULSO
SEÇÃO TEMÁTICA :
INTEGRAÇÃO REGIONAL
PROJETO
GEOPOLÍTICO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA NO CONE SUL: ATUAÇÃO DA PETROBRAS NA
BOLÍVIA
A incessante busca dos governos brasileiros de constituição de um “Brasil
Potência” ganha novo impulso diante da atual configuração do mundo pós-guerra
fria. Numa era de globalização e formação de blocos econômicos, percebe-se uma
mobilização do atual governo brasileiro, sob liderança do presidente Luís
Inácio Lula da Silva, que tem implementado uma série de ações políticas no
sentido de projetar o país, de forma positiva, junto à comunidade
internacional, como líder na construção e condução do bloco sul-americano de
nações, objetivando uma maior participação do Brasil, junto às questões
políticas e econômicas do cone-sul.
Dentre os objetivos geopolíticos para o país, no
início do século XXI, estão as políticas de afirmação e ampliação do Mercosul,
que se constitui numa das mais importantes iniciativas de integração econômica
fora da influência direta das economias mais avançadas do mundo atual.
Este trabalho procura analisar o papel da Petrobras como importante
condutora no processo de integração energética regional e sua contribuição em
difundir a liderança do Brasil junto aos demais países latinoamericanos
configurando-se numa empresa-chave da projeção de poder geopolítico brasileiro.
Utilizaremos como referência a participação da Petrobras na exploração de gás
natural boliviano, os avanços e conflitos na relação entre o Brasil e a
Bolívia, sobretudo nos governos de Luís Inácio Lula da Silva e Evo Morales.
É inegável que a expansão da
economia brasileira, de fato, acaba por fortalecer o papel geopolítico do país no cone sul, com
isto vem alimentando desconfianças entre os vizinhos, acerca do que se fará com
esse poder. Sendo assim, para que se
concretize o sonho de Simon Bolívar da Integração regional, será necessário
ainda um grande esforço diplomático envolvendo o Brasil e seus vizinhos,
principalmente porque uma América fragmentada tem servido historicamente apenas
aos interesses dos países centrais.
AUTORES:
LUANE RUBIM MACHADO*
CARMEN LÚCIA CLEMENTE MACIEL MOURA**
SYNTHIO VIEIRA DE ALMEIDA***
*Graduando em Geografia no Centro Federal de Educação
Tecnológica de Campos e Serviço Social na Universidade Federal Fluminense.
** Graduando em Geografia no Centro Federal de Educação
Tecnológica de Campos e graduada em serviço Social pela Universidade Federal
Fluminense.
***Prof. Ms: do Centro Federal de Educação Tecnológica de
Campos e Faculdade de Filosofia de Campos.
Obs.: Os três autores desenvolvem no Cefet-Campos, uma
pesquisa científica de iniciação científica sobre as Relações internacionais na
geopolítica do petróleo.
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